Foi realizada uma entrevista, no mês de maio, com uma paciente que venceu o câncer de mama. A mesma foi diagnosticada em novembro de 2018, aos 35 anos de idade. A seguir, ela responde como passou por este processo. 1) Como você descobriu o câncer de mama? Descobri o câncer de mama direita no nono mês de gestação. Durante os nove meses, tive uma ferida no mamilo direito que não cicatrizava, tentei diversas pomadas e até começava a cicatrizar mas demorava muito e quando eu ia tomar banho abria tudo de novo. A fricção do sutiã abria a ferida e eu senti muita dor toda a gestação e foi uma luta, até banana eu coloquei pra cicatrizar, pois vi na internet e no desespero acabei fazendo e nada. Até que uma doula venho à minha casa me acompanhar e eu mostrei a ela que meu mamilo ainda estava aberto e ferido, ela desconfiou e ligou para a minha obstetra e a mesma pediu uma biópsia. Uns dias depois, eu tive a surpresa do diagnóstico de CA de mama, o mais agressivo que tem. E fazendo um exame mais específico como a ressonância magnética e a mamografia, pude confirmar ainda mais a extensão da lesão. E já estava grande,com 5 cm, eu sempre fiz preventivo no ginecologista. Não foi por falta de me cuidar. Sempre esteve tudo OK. Eu fiz exame genético pra saber se tinha algum gene de câncer e o DNA estava limpo.
Você tenta ter sua primeira vez como todo mundo. Um misto de ansiedade, curiosidade e nervosismo invadem seu corpo e sua mente mas você pensa “hum, normal! Afinal todos já passaram por isso e esses sentimentos desaparecerão!”. Aí você faz a tentativa e NADA! Eu digo, nada mesmo! Então você tenta umas cinco vezes e o pênis simplesmente não entra, e quando tenta entrar dói como se você estivesse com uma parede na entrada na sua vagina e o pênis fosse uma marreta tentando quebrá-la! Bom, lá vamos nós mais uma vez respirar, deixar o tempo nos mostrar quando estivermos realmente prontos para tentar novamente. De repente doeu porque não estava preparada. De repente doeu e deva aguentar a sensação de algo rasgando porque a primeira vez todo mundo diz que é dolorida mesmo. Talvez deva seguir em frente com dor que depois de algumas tentativas a “vagina alarga” e para de doer.
A resposta sexual feminina é determinada por 4 fases: Desejo, Excitação, Orgasmo e Resolução. Antigamente, a mulher que não tinha um desejo sexual espontâneo já era considerada com disfunção sexual, tida como frígida muitas vezes. Ao longo dos anos, descobriu-se que existem dois tipos de desejo sexual: espontâneo e responsivo. O desejo sexual espontâneo é aquele geralmente presente no início dos relacionamentos, onde basta muitas vezes um olhar para ser despertado. Já o desejo sexual responsivo é mais comum em relacionamentos mais longos, onde a mulher fica em um estado “neutro” para o sexo, mas quando recebe um bom estímulo, uma boa investida, responde a ela. Assim é completamente normal, principalmente em relacionamentos mais longos, acima de dois anos, se encontrar nessa fase.
A função sexual saudável requer bem-estar físico, mental e emocional. Sendo assim, questões físicas que podem limitar a atividade sexual incluem: mobilidade reduzida, alterações na sensibilidade, diminuição da circulação genital e dor. Os fisioterapeutas desempenham um papel importante na facilitação da função sexual ideal, fornecendo tratamento para restaurar a função, melhorar a mobilidade e aliviar a dor. Os distúrbios dos músculos do assoalho pélvico são comuns entre as mulheres. O assoalho pélvico representa a unidade neuromuscular que fornece suporte e controle funcional para as vísceras pélvicas. Sua integridade, tanto anatômica quanto funcional, é a chave em algumas das funções básicas da vida: armazenamento e eliminação de urina e fezes, suporte de órgãos pélvicos e função sexual. Essas funções exigem relaxamento e coordenação dos músculos do assoalho pélvico e dos esfíncteres urinário e anal. Assim, o relaxamento prejudicado ou a contração paradoxalpodem resultar em vários sintomas, como micção ou defecação prejudicada, dor pélvica e disfunção sexual.
Quando pensamos em Método Pilates já ligamos a qualidade de vida, melhora da conscientização, postura, força e flexibilidade, não é verdade? Fui tentar achar quando o método começou a ter em seu ambiente gestante e não encontrei nada em literatura. Sabemos que Joseph Pilates criou seu método sem saber a dimensão que ele ganharia, pois a maioria de seus clientes bailarinos notaram a melhora de suas lesões com a prática do método. Poderia dizer que na área da Saúde da Mulher, o primeiro atendimento feito por Joseph Pilates e Clara Pilates, foi em uma de suas elders Eve Gentry que se submeteu a uma mastectomia radical e os médicos falaram a ela que não mais dançaria mais seu amado ballet, mas ela foi submetida a sessões individualizadas do método e o resultado foi que em um ano ela retornou aos palcos, se fóssemos hoje levar a pirâmide científica, ficaria num relato de caso e não seria tão significante, mas para aquela época era sensacional.